As manchetes de hoje apelidam o líder do PP de demissionário, e o líder do PSD de resistente. Ontem, Paulo Portas anunciou que chegou o fim de um ciclo e a hora de sair, enquanto Santana Lopes convoca um congresso extraordinário mas mantém para já o tabu da recandidatura.
Na verdade, penso que o cenário se mostrará exactamente o oposto: o "demissionário" Paulo Portas não resistirá à vaga de fundo que certamente aparecerá a pedir que continue a liderar o partido, e mais cedo ou mais tarde certamente estará de volta (se chegar a sair); o "resistente" Santana Lopes, e a ver pelos abutres que já sobrevoam os corpos ainda quentes, não parece capaz de resistir por muito tempo.
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
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