Nos livros o caso é semelhante ao do cinema, para pior. Se um filme perde algum interesse se já sabemos o que vai acontecer após hora e meia, o caso é mais grave se em vez de hora e meia falamos de 350 páginas e um mês de leituras (de 10 páginas por dia antes de adormecer, que não consigo muito mais).
Como consequência, e para não arriscar, a escolha do próximo livro passa muito pelo que já sei do autor, e acaba por recair em autores consagrados, e quase sempre nos mesmos. Isto significa que estou sem dúvida a perder óptimos autores contemporâneos mas, de qualquer forma, não se pode ler tudo... e quem é que se pode dar ao luxo de apostar em autores desconhecidos se ainda não leu tudo que há para ler de Kafka, Borges, Rulfo, Garcia Marquez, Camus, Calvino, Dino Buzatti, Poe, Saramago, Dostoievsky, Gogol, etc, etc?
terça-feira, abril 18, 2006
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