So what? If you really loved me...
Zebra, The Magnetic Fields, a música que fecha o (terceiro e último volume do) melhor álbum de amor de sempre
segunda-feira, fevereiro 28, 2011
domingo, fevereiro 27, 2011
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
Mais história
- Pela primeira a nossa águia venceu a águia bicéfala na sua casa.
- Com esta 16ª vitória consecutiva em todas as competições, Jesus aparentemente bateu o record de sempre do Benfica, 40 e 30 anos depois de respectivamente Jimmy Hagan (12 de Novembro de 1972 a 18 de Março de 1973) e Sven-Göran Eriksson (época 1982/83) terem chegado às 15 seguidas sem tirar (and counting, porque seguem-se dois jogos fáceis em casa: Marítimo e Sporting).
- Com esta 16ª vitória consecutiva em todas as competições, Jesus aparentemente bateu o record de sempre do Benfica, 40 e 30 anos depois de respectivamente Jimmy Hagan (12 de Novembro de 1972 a 18 de Março de 1973) e Sven-Göran Eriksson (época 1982/83) terem chegado às 15 seguidas sem tirar (and counting, porque seguem-se dois jogos fáceis em casa: Marítimo e Sporting).
Grandes
(para acabar com este tema)
Em tempos algumas equipas, como por exemplo o Belenenses, tentaram afirmar-se como o quarto grande.
Há uma década atrás era o Boavista que se afirmava como o quarto grande.
Nos último par de anos foi a vez do Braga se tentar afirmar como o quarto grnade.
Em breve certamente será a vez de outro clube se afirmar como o terceiro grande.
Em tempos algumas equipas, como por exemplo o Belenenses, tentaram afirmar-se como o quarto grande.
Há uma década atrás era o Boavista que se afirmava como o quarto grande.
Nos último par de anos foi a vez do Braga se tentar afirmar como o quarto grnade.
Em breve certamente será a vez de outro clube se afirmar como o terceiro grande.
quarta-feira, fevereiro 23, 2011
E directamente do nosso melhor blogger
Como sabereis, a Sport TV transmitiu na noite passada um repousado treino de conjunto a que o Benfica se submeteu em Alvalade com o intuito de descontrair os jogadores para a Liga Europa e ensaiar em simultâneo situações técnico-tácticas específicas, precavendo a eventualidade de o Estugarda se apresentar ao jogo de quinta-feira com um onze inicial formado por elementos do seu escalão de Juvenis Paraolímpicos.
...
O Grimi, vocês estão a ver bem o que é o Grimi? Ontem, perto dos 5 ou 6 minutos de jogo, o Sálvio aplicou ao Grimi duas brutais fintas curtas e deixou-o para trás com um arranque ciclónico. Na repetição do lance, reparei que não fora o Sálvio, mas sim o Maxi Pereira. Isto não deixa de ser um elogio ao Maxi Pereira, mas chamo a vossa atenção para um pormenor mais importante, que é o de o Grimi ser alguém que quando é fintado pelo Maxi Pereira faz o Maxi Pereira parecer o Sálvio. Esta conclusão foi reforçada na jogada seguinte quando o Grimi foi de facto fintado pelo Sálvio e fez o Sálvio parecer o Overmars, o que sugere uma décalage óptica progressiva, e potencialmente infinita, entre a realidade real e a lânguida realidade alternativa na qual Grimi funciona como uma espécie de prisma e acelerador cósmico. E funciona para os dois lados: suponho que a única maneira de me parecer que o Grimi acabou de ser fintado pelo Maxi Pereira é o Grimi ser fintado pelo Urbano Tavares Rodrigues.
...
um avançado que além de não ter arranque ou pique curto, encara a armadilha do fora-de-jogo como uma tecnologia misteriosa proveniente de uma civilização superior: como se não houvesse nada a fazer. E ao contrário dos macacos do Kubrick, aquilo é gente que não se prestará a nenhum salto evolutivo por mero contacto com artefactos alienígenas.
...
Rogério Casanova
E já agora:
segunda-feira, fevereiro 21, 2011
Génios anónimos
Quem terá sido o primeiro sapateiro a lembrar-se que também poderia copiar chaves e mudar pilhas de relógio?
sexta-feira, fevereiro 18, 2011
Do negócio da saúde
Tui, oito e qualquer coisa da noite. "Precisava" de um livro em castelhano e como a Casa del Libro em Vigo só fecha às 9:30 decidi passar lá. Estava escrito que não haveria de ser.
Já em Vigo, talvez o último semáforo antes do destino. Um puto num C180K novo "cerró los ojos solamente por um instante". Choque em cadeia envolvendo quatro carros, o meu lá no meio, polícia a tirar fotografias, ambulância, três reboques, the whole nine yards.
Da ambulância alguém vem falar connosco. Simpático, quase demasiado simpático. Aparentemente não temos nada, digo. Olhe que neste casos nunca se sabe, mais vale ver pelo sim pelo não; já aquecemos a ambulância, vão ficar confortáveis lá dentro enquanto se trata de tudo com a polícia.
Urgências do Hospital Nuestra Señora de Fátima (ao tu que estás aí em cima: se isto de Nossa Sra de Fátima foi um sinal, não resultou; desculpa, não consigo mesmo). Na sala apenas 2 casais além dos envolvidos no acidente. Ninguém de etnia minoriária oriunda da Índia, por isso nem sei se tecnicamente se pode chamar uma Sala de Urgências. Dois exames rápidos, uma radiografia. Confirma-se, claro, que não se passa nada.
Após algumas semanas chegou a factura. 400 euros. Oitenta contos no nosso dinheiro.
A decisão foi, não digo que não, a correcta: pelo sim pelo não é melhor verificar se não há mesmo nada. Mas, mesmo assim: o que muda, e em quem vamos confiar, quando, no fundo, das ambulâncias, vestidos de branco, saem não enfermeiros mas vendedores?
Já em Vigo, talvez o último semáforo antes do destino. Um puto num C180K novo "cerró los ojos solamente por um instante". Choque em cadeia envolvendo quatro carros, o meu lá no meio, polícia a tirar fotografias, ambulância, três reboques, the whole nine yards.
Da ambulância alguém vem falar connosco. Simpático, quase demasiado simpático. Aparentemente não temos nada, digo. Olhe que neste casos nunca se sabe, mais vale ver pelo sim pelo não; já aquecemos a ambulância, vão ficar confortáveis lá dentro enquanto se trata de tudo com a polícia.
Urgências do Hospital Nuestra Señora de Fátima (ao tu que estás aí em cima: se isto de Nossa Sra de Fátima foi um sinal, não resultou; desculpa, não consigo mesmo). Na sala apenas 2 casais além dos envolvidos no acidente. Ninguém de etnia minoriária oriunda da Índia, por isso nem sei se tecnicamente se pode chamar uma Sala de Urgências. Dois exames rápidos, uma radiografia. Confirma-se, claro, que não se passa nada.
Após algumas semanas chegou a factura. 400 euros. Oitenta contos no nosso dinheiro.
A decisão foi, não digo que não, a correcta: pelo sim pelo não é melhor verificar se não há mesmo nada. Mas, mesmo assim: o que muda, e em quem vamos confiar, quando, no fundo, das ambulâncias, vestidos de branco, saem não enfermeiros mas vendedores?
quinta-feira, fevereiro 17, 2011
Indisponível
Ainda o Perry Blake. Imaginemos que alguém decide, num impulso anacrónico, comprar um álbum do senhor. Na net, por exemplo, já que aí é mais fácil haver stock. E que vai, sei lá, ao site da Fnac.
Assim é difícil não ser pirata.
Assim é difícil não ser pirata.
quarta-feira, fevereiro 16, 2011
I don't know why I shot her
Se a memória não me atraiçoa fez este Sábado 5 precisamente 11 anos que me ofereceram o Still Life. Desde essa altura confesso que tenho acompanhado a carreira do rapaz de longe, mas mesmo assim ele não se esqueceu da data e, para comemorar, veio cá assinar-me o Canyon Songs.
Someone told me yesterday that if I was portuguese I would be a fado singer.
I heard some fado songs, they are very melancholic.
They make my music sound like Abba...
(Perry Blake, 05/Fev/2011, Casa das Artes de Famalicão)
Someone told me yesterday that if I was portuguese I would be a fado singer.
I heard some fado songs, they are very melancholic.
They make my music sound like Abba...
(Perry Blake, 05/Fev/2011, Casa das Artes de Famalicão)
sexta-feira, fevereiro 11, 2011
Disaffected
Anything can happen in life
Especially nothing, mainly nothing
Once you know that, you're fine
Once you know that, you can retire
Set your clock by your heart
Work's overrated and it will kill you
Finish nothing you start
And start nothing you think you'll continue
[...]
And though i'm drowning in debt
I'm richer through all the things i'm rejecting
And in a rare, certain light
I have a strange charm, i think you'd like me
[...]
Piano Magic, Disaffected
Especially nothing, mainly nothing
Once you know that, you're fine
Once you know that, you can retire
Set your clock by your heart
Work's overrated and it will kill you
Finish nothing you start
And start nothing you think you'll continue
[...]
And though i'm drowning in debt
I'm richer through all the things i'm rejecting
And in a rare, certain light
I have a strange charm, i think you'd like me
[...]
Piano Magic, Disaffected
quinta-feira, fevereiro 10, 2011
Do marketing político
Portugal não tem um governo, tem uma agência de publicidade.
Paulo Portas, mesmo agora, no Parlamento
Paulo Portas, mesmo agora, no Parlamento
quarta-feira, fevereiro 02, 2011
Da redução do número de deputados
Elementos do PS e do PSD têm ultimamente recuperado este tema, que no geral parece-me que tem apoio popular. Aliás, penso que um referendo que visasse reduzir essa cambada a uma meia dúzia era capaz de ganhar, isto esquecendo para já a hipótese de acabar com eles de vez, porque afinal só servem para gastar dinheiro.
As contas do "preguiçoso" Pedro Magalhães mostram que já somos dos país com mais habitantes por deputado, principalmente se considerarmos apenas os países do nosso tamanho, e mesmo contando apenas com a câmara baixa nos países bicamarais, mas ainda assim menos deputados é sempre uma aposta do centrão, pois é uma forma de levar à tão desejarda bipartidização à la americana, e pelas mesma razãos é sempre rejeitada pelos partidos mais pequenos.
A mim parece-me que se pode agradar a ambos. É sabido que, devido à existência de vários círculos, os partidos grandes já hoje são beneficiados. Como seria se existisse um círculo nacional extra para garantir a proporcionalidade? Eis umas contas rápidas com as votações das eleições de 2009, utilizando dados da wikipedia e um simulador do método de Hondt:
Como se vê, uma redução para 180 deputados acompanhada de uma distribuição mais proporcional levaria, se compararmos com a situação actual, a uma perda de deputados pelos partidos maiores e não pelos mais pequenos.
Será que nesse caso seriam os mesmo a defender a redução do número de deputados?
As contas do "preguiçoso" Pedro Magalhães mostram que já somos dos país com mais habitantes por deputado, principalmente se considerarmos apenas os países do nosso tamanho, e mesmo contando apenas com a câmara baixa nos países bicamarais, mas ainda assim menos deputados é sempre uma aposta do centrão, pois é uma forma de levar à tão desejarda bipartidização à la americana, e pelas mesma razãos é sempre rejeitada pelos partidos mais pequenos.
A mim parece-me que se pode agradar a ambos. É sabido que, devido à existência de vários círculos, os partidos grandes já hoje são beneficiados. Como seria se existisse um círculo nacional extra para garantir a proporcionalidade? Eis umas contas rápidas com as votações das eleições de 2009, utilizando dados da wikipedia e um simulador do método de Hondt:
Partido | Composição actual (230 deputados) | Hondt a nível nacional (230 deputados) | Hondt a nível nacional (180 deputados) |
PS | 97 | 89 | 70 |
PSD | 81 | 71 | 56 |
PP | 21 | 25 | 20 |
BE | 16 | 24 | 18 |
CDU | 15 | 19 | 15 |
MRPP | 0 | 2 | 1 |
Como se vê, uma redução para 180 deputados acompanhada de uma distribuição mais proporcional levaria, se compararmos com a situação actual, a uma perda de deputados pelos partidos maiores e não pelos mais pequenos.
Será que nesse caso seriam os mesmo a defender a redução do número de deputados?
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