Trouxe-me memórias o jogo de ontem do Sporting em Alvalade. Empatou a dois depois de ter estado a perder por 2-0, resultado conseguido talvez graças a algum puto, numa qualquer aldeia do país, fechado num carro coberto de espuma e com jactos de mangueira a bater nos vidros (já explico).
Naquele tempo o futebol celebrava-se ao Domingo à tarde. Não sei que idade teria, mas primária certamente. Era então Domingo, dia também de rotinas como ir à aldeia visitar os avós e lá lavar o carro. E era dentro desse carro - coberto de espuma e com jactos de mangueira a bater nos vidros - que eu ouvia os relatos do Alves dos Santos e do Ribeiro Cristóvão.
Não recordo muito mais do jogo, nem qual seria o adversário. Sei que o Benfica perdia por 2, e eu rezava baixinho por uma recuperação, no misto de fé e superstição que frequentemente caracteriza os adeptos. Já perto do final, em o resultado se mantendo, pedi um sinal (na altura não sabia que sinais não se pedem). Ok, já está a acabar, até com a Tua ajuda será difícil ganhar o jogo, mas acreditarei que aí estás se conseguires pelo menos um empate.
O Benfica marcou dois golos nos descontos e empatou o jogo. Nunca soube se por culpa minha perdemos ou ganhamos um ponto, mas aprendi uma lição nesse dia: nunca pedir 2 se podes pedir 3. Desde aí peço em grande, mas Ele, sem falar, vai dizendo: Da primeira caí; não cumpriste e agora quem não acredita em ti sou eu.
domingo, setembro 30, 2012
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