domingo, abril 24, 2011

Mosaic

É incrível a quantidade de coisas interessantes neste site que encontrei. Com algumas concordo e com outras nem por isso, mas no geral parece-me muito bem escrito.

Crise é...

... trabalhar no Domingo de Páscoa.

sábado, abril 23, 2011

Esta vida é uma merda

Hoje em dia já não sei explicar bem porquê, mas pelos meus 16 anos ouvi isto umas milhares de vezes.



mas-é-grupe-contigo-vai-doze-vai-treze-vai-quatorze-vai-aquelas-que-conseguires-aguentar Leonel.
1961 - 2011

domingo, abril 17, 2011

Mouseland

quinta-feira, abril 14, 2011

Continua a falta de respeito

Não sei como é que insistem nestas notícias, quando sabem que isso aborrece o senhor professor.

Uma testemunha confirmou hoje em tribunal que o ex-presidente do BPN vendeu, em 2001, a Cavaco Silva e à sua filha 250 mil acções da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), a um euro cada, quando antes as adquiriu a 2,10 euros cada à offshore Merfield.
[...]
O inspector das Finanças, que participou na investigação, precisou que de um lote de 250 mil – de 1.750.000 de acções da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) que Oliveira Costa adquiriu à Merfield, em 27 de Março de 2001, a 2,10 euros cada – 100.360 acções foram adquiridas por Cavaco Silva e 149.640 acções por Patrícia Montez, em ambos os casos a um euro por título, a 18 de Abril de 2001.
[...]
Hoje, indagado pelo colectivo presidido pelo juiz Luís Ribeiro que o interroga no Campus da Justiça de Lisboa, o inspector tributário disse não encontrar qualquer “explicação” para a única venda de acções do grupo SLN SGPS a um euro por acção e com prejuízo avultado para Oliveira Costa, ex-presidente do BPN.
[...]

(do Público)

quarta-feira, abril 13, 2011

Escutas

- Pedro, pá, chamei-te porque estamos com problemas, os dois.
- Então que se passa, Sr. Primeiro?
- É assim, pá. Em primeiro lugar estou preocupado contigo. Como sabes no teu partido os presidentes não duram mais que 1 ou 2 anos, e tu já estás a chegar ao fim do prazo. Sei que andaste a vida toda a estudar para Primeiro, e era uma pena não chegares lá.
- Pois, também tenho andado a pensar nisso.
- E depois há outra coisa, pá. Amanhã vou à Angela mostrar mais um PEC para os calar um bocado, mas na verdade aquilo não vai chegar.
- Não vai chegar?
- Tá mau, pá. O Teixeira diz que ainda devemos ter dinheiro para Maio, mas para Junho já não sobra nada.
- Isso é mau, pá. Em Junho recebo o IRS, e sem isso não tenho como pagar uma semana na praia às minhas filhas nas férias grandes. E agora?
- Pá, sou o mestre da táctica, como sabes, e estava a pensar no seguinte: tu na próxima semana armavas aí confusão, dizias que não gostavas deste novo PEC, ou qualquer coisa assim. Eu dizia que sem o PEC não podia governar e demito-me, pronto, pá. Eu digo que foi culpa tua, tu dizes que foi culpa minha, e depois dizemos que por causa da crise política temos mesmo que chamar o FMI, ou lá como é que o Cavaco lhe chama. O bonito disto é que o FMI vem já depois de eu me demitir, e antes do próximo governo: ninguém tem culpa!
- Genial, Sr. Primeiro, Genial.

terça-feira, abril 12, 2011

Nobre?

Eu bem tinha avisado que o homem mentia.

segunda-feira, abril 11, 2011

Ouvido na rua

Nós está visto que não damos conta disto. Eu por mim vinha para aí o FMI e ficava para sempre. Vinham para cá dezanove ministros do FMI e mais um, o melhor ministro chinês da actualidade, e tomavam conta disto para sempre.

Tiê

Tipo Calcanhotto, mas em mulher.





quinta-feira, abril 07, 2011

Au suivant...

Ou melhor, los siguientes? E depois i prossimi?

Já se ouve o afiar dos dentes...

Newspeak

Primeiro causam a crise.
Depois chupam-nos até ao osso, com a desculpa da crise.
Agora vêm para cá governar, porque se não viessem ameaçavam chupar ainda mais (e, a julgar pelos outros 2 casos, vindo continuarão a chupar na mesma).

E o irónico é que ainda lhe chamam ajuda.

quarta-feira, abril 06, 2011

Coleccionar

Desta vez, para não variar, um post que não interessa a ninguém.

Comprei um principezinho em turco em Istambul (em 2004, ver aqui registo dessa altura). Dois anos depois, algures numa ruela perto do red light de Frankfurt, encontrei uma livraria turca e comprei novo exemplar. Só ao chegar a casa reparei nisto:



Iguais pela frente, portanto. E por trás também, se excluirmos os autocolantes que indicam que um custou 7,70 euros e o outro 11 milhões de liras turcas:



Fiquei fodido, confesso. O segundo livro, o europeu, ficou desde esse dia esquecido numa prateleira, envergonhado por ser o único caso de um exemplar repetido.

Até ontem.

Depois de ler o sobre os "Ähnliche Bücher" de Michael Pätel decidi olhar melhor para eles. E não é que?



Não só são edições diferentes, mas traduções diferentes: uma do Fatih, outra do Yasar. As diferenças estavam na verdade sempre ali, à espera de serem descobertas:



Contas actualizadas, portanto: 45 línguas, 62 traduções, 79 edições diferentes. A juntar mais um em breve com o recém editado L Princepico.