O Senhor Sir veio a Alvalade e saiu daqui a dizer que tinha aprendido muito sobre a forma de jogar do Benfica e que não ia facilitar. Afinal a única coisa que aprendeu foi a estacionar o autocarro em frente à área, e quem assim joga arrisca-se a levar um golo mais tarde ou mais cedo. Infelizmente para o Benfica foi mais cedo com um grande golo de Nélson, e o Manchester viu-se obrigado a deitar fora tudo o que o Sir tinha aprendido e a balancear-se no ataque (o próprio Ferguson afirmou "Temos de agradecer o golo a Nélson", na conferência de imprensa). Jogando assim o Manchester provou que é realmente melhor que o Benfica: ao intervalo já tinha empatado, e na segunda parte marcou mais dois.
Naquele que foi o grupo mais equilibrado de todos (o último classificado terminou com 7 pontos), acabamos por ficar com a UEFA, apesar de o Celtic não me ter convencido que é superior ao Benfica. Em Copenhaga, onde muita gente dizia que tínhamos perdido pontos, fomos os únicos a pontuar. A diferença para o Celtic foi apenas o jogo em casa com o Manchester, onde o Celtic ganhou porque teve a sorte de marcar a apenas 10 minutos do fim; como ontem, o Manchester só reagiu quando se viu a perder, mas já era tarde demais (apesar de duas perdidas de Saha, uma delas de penalty).
As outras equipas portuguesas tiveram sorte diferentes: o grupo do Porto acabou por ser mais fácil do que parecia, em parte por mérito próprio e em parte pela má forma das várias equipas (o Arsenal está a uns 15 pontos do Manchester, o Hamburgo arrasta-se no fundo da tabela alemã, o CSKA estava em fim de época/de férias); o Sporting começou bem mas acabou apenas com 5 pontos, num grupo onde tinha obrigação de pelo menos conseguir a UEFA.
Resta-nos a taça UEFA, acompanhados, espera-se, do Braguinha.
quinta-feira, dezembro 07, 2006
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