Ainda me lembro de quando o Natal durava uma noite, eventualmente mais a Roupa Velha no dia seguinte. Uma noite a confraternizar com família que não tínhamos visto durante todo o ano, que servia para nos lembrar porque é que realmente não os víamos durante o resto o ano.
Agora que o novo Deus (não o do Vaticano mas o da Reserva Federal) substituiu o menino nas palhinhas, o Natal dura um trimestre. Ainda por cima, as lojas dos trezentos tornaram cada prédio uma espécie de Picadilly Circus, mas com mais luzes e mais Pais Natais a subir as varandas. Quando era criança se desenhava um prédio pintava-o de cinzento; as crianças de agora, imagino, devem pintá-los de vermelho, verde, amarelo, tudo coberto de luzinhas irritantes.
Este governo descredibilizou os restaurante chineses; não podem por favor fazer o mesmo às lojas de chineses para ver se os prédios deixam de piscar?
quinta-feira, dezembro 21, 2006
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