sábado, fevereiro 09, 2008

Crescimento económico, educação e ética

Na altura a notícia escapou-me, mas agora, via o Luís Aguiar-Conraria (que cita o Fernando Alexandre), fico a saber que, enquanto há uns anos nos receberam (e aos restantes europeus) com uma entrevista para um canal de televisão, hoje talvez não me deixassem entrar na Universidade de Helsinquia.
(entretanto, recomenda-se seguir os links para o artigo completo)

Um exemplo destas diferenças entre Portugal e a Finlândia ficou evidente há cerca de dois anos quando um aluno de uma universidade portuguesa a frequentar o Programa Erasmus, foi expulso da Universidade de Helsínquia por ter desrespeitado as regras de conduta num exame: foi apanhado a copiar. A posição da universidade finlandesa, na altura, foi muito clara: cortou relações institucionais com aquela Universidade portuguesa. O aluno, que teve um comportamento reprovável e prejudicial para os colegas (que deixaram de ser recebidos na Finlândia), não foi expulso da Universidade portuguesa em que se encontrava matriculado.
Esta não é uma diferença de somenos entre os sistemas de ensino dos dois países.

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